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quarta-feira, 14 de abril de 2010

O lado B de Angélica

O que esperar da apresentadora bem-casada e bem-sucedida, que sobrevive à gangorra do showbiz há 32 anos? Descubra mais de uma mulher surpreendente, que colou na escola, teve síndrome do pânico e paquerou o marido, Luciano Huck, mesmo quando ambos estavam comprometidos
Minha história com o Luciano

"Começou assim: a gente já se conhecia há quatro anos, ele sempre me chamava para cantar no programa dele e sempre vinha com uma conversinha safada. Ele é bom de xaveco, espero que tenha piorado (risos). Não está praticando mais, anda sem tempo... (mais risos).

Mas ele era muito bom de xaveco. Na verdade, a gente já tinha dado uns beijos assim, na vida, né? Os dois na guerra, na luta, mas nunca tinha rolado nada, só beijo. Achava ele interessante, mas era muito namorador e eu não queria isso para mim. Foi quando o Diller Trindade juntou a gente para fazer o filme Um Show de Verão. A gente aceitou, seríamos o par romântico. Fomos fazer a primeira leitura do texto e eu pensei: 'Isso não vai dar certo'. Eu namorava na época e ele também. O ensaio foi na minha casa, a gente foi chegando bem perto no sofá, coisa e tal, aí fui levá-lo ao portão e, assim que fechei a porta, virei para a Débora (Montenegro, a empresária) e disse: "Morreu! Vou pegar!".

Sou sagitário, óbvio que era eu quem ia pegar (risos). O filme dos bastidores era muito mais interessante! Era punk rock, enquanto na tela era beijo técnico, sem língua... Tínhamos camarins diferentes, mas a gente vivia no mesmo, se pegando... e a Débora no corredor, me esperando (risos). O mais engraçado é que ninguém percebia isso na época (em 2003). Era tudo tão discreto, dentro do possível. Mas demorou. A gente também teve um cuidado com as outras pessoas, a gente namorava, não dava para ficar nessa coisa emendando um no outro. Ficamos numa paixão muito louca, assim, de início de namoro, seis meses depois a gente estava casando. Do filme, ninguém viu. A bilheteria foi péssima, mas serviu para muita coisa: rendeu duas crianças, um casamento, uma barriga seis meses depois... Sucesso de bilheteria!" (risos)

Síndrome do pânico

"Aos 29 anos estava tentando entender o que eu queria fazer. Era óbvio que ia fundir o motor e tive um início de síndrome do pânico. Comecei a ter muitas questões na cabeça. Estava há um ano fora do ar na tevê nessa época e foi nesse tempo que eu fiquei doida. Ficava muito cansada e me faltava ar.

Se eu ia viajar, para cantar nos fins de semana, eu não conseguia. Nos ensaios, eu passava mal e tinha que parar. Não saía a voz e eu comecei a ver que estava tudo errado. Fui fazer ioga e melhorei. Não precisei tomar remédios, essas coisas, porque fui diagnosticada no início. Consegui curar tudo na ioga, na calminha, nos florais e remédios naturais."

Filhos artistas

"Se um deles chegar para mim hoje e disser 'quero fazer televisão', eu diria não. Primeiro que eu acho que criança pequena a gente tem que guiar os passos. Quer fazer? Então tá, vai fazer aula de canto, de música, estudar, até chegar na idade para ver se ele iria fazer mesmo.

Eu mostraria outros caminhos, porque ia ficar grilada com o fato de até que ponto ele quer aquilo ou quer ser igual ao pai e a mãe? Outro dia o Luciano até brincou: se um deles, com 13 anos, chegasse e dissesse 'pai, quero fazer Malhação, me ajuda?', ele ia dizer: não também. Mandava para Londres estudar teatro (risos). A gente ralou muito e para eles vai ser tudo mais fácil. É bom facilitar um pouco, mas tem um limite, para não criarmos monstrinhos."

Assédio

"Óbvio que a gente é artista e quer ser admirado, ter o trabalho reconhecido. Eu gosto de dar autógrafo, mas realmente essa coisa da fama, assédio, tem um limite. Eu gosto de sair na rua e não ser reconhecida também. A histeria não é uma coisa que me agrada mais. Eu me acostumei com a forma diferente de as pessoas me abordarem numa boa, sem correr, agarrar, puxar o cabelo - coisa que já aconteceu comigo e, hoje, não acontece mais. Quero que reconheçam o meu trabalho. Eu acho que faço direitinho, fico feliz que venham comentar."


Luciano Huck


"Às vezes, acho que sou casada com vários Lucianos. Será que casei com um só? Ele trabalha com muita paixão, com tudo ao mesmo tempo. É inspirador você ter alguém assim dentro de casa. Ver alguém fazendo tudo tão direito e se dedicar tanto e conseguir. Ele me inspira a trabalhar, a correr atrás, a fazer, e eu o acalmo em algumas coisas, porque eu ainda tenho uma calma maior para essas coisas de trabalho."

Joaquim e Benício


"O Joaquim (5 anos) é mais sensível. Sente minha falta, é amoroso. O Benício (2 anos) é muito apaixonado por mim também. Mas ele é doido. Chega e fala. Conversou hoje com a Daiane dos Santos (na gravação de Estrelas), já fez um monte de perguntas. Ele fala tudo errado e é muito engraçado. A gente é muito unido, os quatro. Como moramos no Rio e o resto da família toda mora em São Paulo, isso nos obriga a, por exemplo, pegá-los na escola. A gente tem motorista, mas queremos que nós ou alguém da família faça isso. Quando estamos em São Paulo é uma delícia. As avós 'brigam' para ficar com eles."

fonte:Isto é Gente

Um comentário:

floren disse...

o q garante q essa vadia não trái o mané do Luciano Huck? assim como ela diz abertamente q já tinha um casa com ele quando era comprometida? paquerar só cola com adolescentes.

 

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Luciano Huck é de São Paulo(3 de setembro de 1971). Trabalhou na 89 FM, antiga rádio rock de SP e de lá foi para a Jovem Pan, onde sua carreira deslanchou com o programa "Mingau" e depois com o "Torpedo da Pan",Começou sua carreira televisiva naTV Gazeta de São Paulo com o programa Circulando, que durava dez minutos e era apresentado no final da noite. Ganhou fama nacional apresentando o Programa H , um programa de variedades voltado ao público juvenil na Rede Bandeirantes de Televisão.Atualmente, apresenta o Caldeirão do Huck na Rede Globo,nas tardes de sábado.